Corpo da criança não foi encontrado
(Foto: Divulgação)
Na manhã desta quarta-feira (3), Cleudes Maria Batista de Moraes, 22, teve sua prisão preventiva decretada e foi detida por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) enquanto prestava depoimento em uma unidade policial.
De acordo com policiais da DEHS, a prisão foi expedida pela juíza do 1º Tribunal do Júri, Mirza Telma de Oliveira Cunha.
Cleudes e o canoeiro Josias de Oliveira Alves, são suspeitos do sumiço do filho, Pablo Pietro, de apenas quatro meses. De acordo eles, a criança foi jogada nas águas após briga entre o casal dentro de uma embarcação. Apesar das constantes buscas do Corpo de Bombeiros, o corpo não foi encontrado.
O canoeiro foi apresentado na DEHS no dia 21 de agosto, e estava com marcas de agressão no olho, que segundo ele, teria sido ocasionado por um soco que a mãe da criança havia dado. “Ela jogou a criança a primeira vez e eu consegui segurá-lo. Ela tomou ele dos meus braços usando a faca, segurou junto ao peito dizendo ‘eu te amo meu filho’. Em seguida, ela beijou a cabecinha dele e jogou o no rio”, disse Josias.
Já a mãe, afirmou no primeiro depoimento que havia ido receber a pensão e o pai da criança a atirou nas águas, em seguida, jogou o bebê. Ela alegou também que sobreviveu porque nadou do meio do rio até a margem. Porém, a polícia achou "estranho" alguns pontos do depoimento de Cleudes, como o fato da jovem ter chegado à delegacia com documentos secos, utilizando celular, após ter nadado do meio do Rio Negro até a margem. A versão foi desmentida por ela na acareação dos dois, que voltou atrás e afirmou que chegou até a margem levada por Josias, fato que foi comprovado pelas câmeras de segurança do local.
Circulou em redes sociais, que o pai de Pablo Pietro teria confessado informalmente a um delegado que ele seria o autor do crime, mas em depoimento oficial, ele negou tudo novamente e disse ter sido Cleudes quem arremessou a criança.
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